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segunda-feira, 6 de julho de 2009

PÍLULA DO DIA SEGUINTE

Cuidado! Válida em caso de emergência, ela apresenta efeitos colaterais e pode ser contra-indicada em várias situações. Os ginecologistas José Bento de Souza, do Hospital Albert Einstein, e Luciana Taliberti, do Hospital São Luiz, ambos em São Paulo, tiram suas dúvidas.

1. A pílula do dia seguinte é também um método contraceptivo?

Não. Como o próprio nome diz, ela deve ser usada em casos excepcionais e não como um anticoncepcional de rotina, como muitas mulheres estão fazendo. A dose alta de hormônio do medicamento, cerca de 20% a mais do que o existente em uma drágea de anticoncepcional, aumenta o risco de efeitos colaterais.

2. É igual a um aborto?

Não. A pílula do dia seguinte tenta impedir a ovulação e criar um ambiente hostil para a fecundação.

3. Precisa de receita médica para comprar a pílula?

Sim. Mas infelizmente as mulheres têm acesso ao medicamento mesmo sem receita de um médico. Nesse caso, ela deve pelo menos se informar com um ginecologista para ser orientada em relação ao uso e aos riscos.

4. Quais as contra-indicações?

Não são poucas, daí a importância do uso após orientação e indicação médica. Não é recomendada para mulheres hipertensas, diabéticas, com antecedente de trombose e fumantes com mais de 35 anos (os riscos podem ser ainda maiores naquelas que fumam mais de 15 cigarros por dia). A pílula poderá perder a eficácia caso ocorra vômito ou diarréia após a ingestão.

5. Tem efeitos colaterais?

Os mais comuns são dores de cabeça, náusea, vômitos, inchaço, alteração menstrual e cólicas abdominais. Em alguns casos, pode ocorrer uma gestação ectópica, quando o embrião se desenvolve na trompa. Como é uma gestação inviável, torna-se necessária uma cirurgia para retirada da trompa e do embrião ou um tratamento clínico com medicação quimioterápica.

6. Como a pílula deve ser tomada?

Existem dois tipos. Um deles vem em dose única e o outro são dois comprimidos (um ingerido logo após a relação e outro após 12 horas). Seja qual for o tipo, deve ser usado no máximo 72 horas após a relação sexual. Quanto mais tempo demorar, menor será a eficácia.

7. Mesmo tomando essa pílula é possível engravidar?

Sim. Como todo método, há risco de falha. Como já foi dito, quanto mais cedo a pílula for tomada, maior a sua eficácia.

8. O uso pode afetar o aparelho reprodutor?

Pode. A curto prazo causa uma verdadeira revolução na produção hormonal da mulher. Já, a longo prazo, depende da quantidade de vezes que a pílula do dia seguinte foi usada. Quanto mais, maiores os riscos. Caso ocorra a gestação ectópica, a mulher poderá perder uma trompa e isso dificultará uma futura gestação.

9. Ao utilizá-la, estarei protegida até a chegada da menstruação?

Não. Terá se protegido somente da relação que aconteceu antes de ter tomado a pílula. Você precisa adotar um método contraceptivo eficiente para ser usado no dia-a-dia.


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